O Maranhão agora possui uma taxa de 1,17 médicos por 1.000 habitantes
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que tem adotado medidas para atrair novos profissionais para o Maranhão e ampliar a oferta de especialistas
O estado do Maranhão agora possui a menor densidade médica do país, com uma taxa de 1,17 médicos por 1.000 habitantes, substituindo o Pará, que ocupava essa posição anteriormente, com uma taxa de 1,33 médicos por 1.000 habitantes.
Essa mudança na classificação também ocorreu em outros estados, incluindo Amapá, Mato Grosso e Santa Catarina, onde a taxa de médicos por 1.000 habitantes diminuiu, de acordo com os dados atualizados do IBGE para 2022.
Essas informações provêm do estudo “Nova Demografia Médica,” que foi publicado em conjunto pela Faculdade de Medicina da USP e a Associação Médica Brasileira. Além disso, as recentes correções nos dados de população do censo de 2022 levaram a uma revisão do ranking de alguns estados, afetando também o cálculo da densidade médica.
Na região Nordeste, a Paraíba mantém sua posição como o estado com a maior densidade de médicos por 1.000 habitantes, com uma taxa de 2,89. Alguns estados, como o Piauí, subiram no ranking, agora com uma taxa de 2,34 médicos por 1.000 habitantes, enquanto outros, como Pernambuco, desceram no ranking, com uma taxa de 2,31 médicos por 1.000 habitantes.
Por meio de nota a Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que tem adotado medidas para atrair novos profissionais para o Maranhão e ampliar a oferta de especialistas. Leia:
“A Secretaria de Estado da Saúde (SES) destaca que, nos últimos anos, tem ampliado as vagas para residências na rede estadual a fim de formar e atrair novos profissionais para seguir carreira no Maranhão e também ampliar a oferta de especialidades médicas no estado. A SES também tem incentivado a abertura de novos cursos de medicina, especialmente no interior do estado. A secretaria destaca também que o déficit de médicos especialistas é uma realidade em todo o país e que é positiva a iniciativa do Governo Federal, com o Programa Mais Médicos, para melhorar essa realidade nos estados”