Suspeito é preso por pedir imagens íntimas de crianças e adolescentes em Imperatriz
Politica
Publicado em 08/09/2023

 

 

 

 

 

As vítimas eram aliciadas pelas redes sociais

 

 

Na quarta-feira (6), foi preso um suspeito de 33 anos na cidade de Imperatriz, na Região Tocantina, sob suspeita de envolvimento em atividades indevidas com menores de idade com conotação sexual.

 

De acordo com informações da Polícia Civil do Maranhão, o homem foi detido em flagrante na posse de vídeos e imagens íntimas de crianças e adolescentes, bem como uma extensa troca de mensagens com teor sexual em redes sociais.

 

A investigação que levou à prisão começou quando uma mãe relatou que o suspeito estava tentando aliciar sua filha de 11 anos por meio de uma rede social. A mãe assumiu o controle da conversa e conseguiu fazer com que o suspeito realizasse uma chamada de vídeo, revelando seu rosto.

 

A mãe denunciou o caso à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), resultando na abertura de uma investigação para identificar e prender o acusado. Na manhã desta quarta-feira, os investigadores do Grupo de Pronto Emprego (GPE) localizaram o suspeito na Praça Brasil, no Centro de Imperatriz.

 

A prisão ocorreu enquanto o homem estava filmando e tirando fotos de estudantes que frequentavam uma escola próxima à praça e também capturando imagens de passageiras de ônibus em uma estação da região.

 

Além da prisão, a Polícia Civil do Maranhão obteve uma autorização judicial para extrair informações do celular do acusado. No dispositivo, foram encontrados mais de mil registros, incluindo vídeos e fotos íntimas de crianças e adolescentes, bem como uma série de conversas em redes sociais de caráter sexual, com o intuito de obter mais imagens das vítimas.

 

O delegado regional de Imperatriz, Alex Andrade Coelho, informou que o suspeito já havia sido preso anteriormente em Goiás pelo mesmo crime, além de ter sido detido no Maranhão por violência doméstica e descumprimento de medidas protetivas, bem como por furto.

 

A prisão ocorreu no âmbito da “Operação Shamar,” coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em colaboração com o Ministério da Mulher, que tem como objetivo fortalecer o combate à violência contra a mulher e ao feminicídio.

 

Comentários