Vereadores cassam prefeito do "dinheiro pela janela"
Politica
Publicado em 24/08/2023

 

Composta por onze vereadores a votação final teve placar foi de 8x1, um parlamentar faltou. A cassação aconteceu por quebra de decoro e acusações contra um vereador da oposição

 

 

Os vereadores do Município de Cândido Mendes cassaram na tarde desta quinta-feira (24) o prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus (foto acima) conhecido como Facinho (PL). Composta por onze vereadores a votação final teve placar de 8x1, um parlamentar faltou.

 

A cassação aconteceu depois de Facinho ser denunciado por quebra de decoro. Na epóca ele proferiu discurso afirmando que um vereador da oposição tinha mais de 90 empregos na Prefeitura e uma gratificação de quase R$ 20 mil.

 

O prefeito José Bonifácio Rocha também foi acusado recentemente de tentativa de suborno, pelo vereador Cleverson Pedro Sousa de Jesus, o Sababa Filho (PCdoB).

 

]Sababa jogou de uma janela da Câmara Municipal de Vereadores o montante recebido e foi logo em seguida até a Delegacia de Godofredo Viana registrar um boletim de ocorrência contra o prefeito e o empresário, afirmando que havia recebido R$ 250 das mãos de Adson Manoel para poder renunciar ao cargo de vereador, a mando de Facinho.

 

 

 Caos institucional na cidade de Cândido Mendes

 

No dia 17 de agosto, o Ministério Público do Maranhão disse que estava avaliando um pedido de intervenção no Município de Cândido Mendes. A justificativa para o pedido, seria o caos institucional que se instalou em Cândido Mendes desde o início do ano, com uma série de cassações de mandatos de vereadores na Câmara local - onde já houve, também, a eleição de dois presidentes ao mesmo tempo.

 

Em junho, o então presidente da Casa, vereador Josenilton do Nascimento, levou a plenário a votação de processos de cassação dos mandatos de adversários para dar posse a suplentes supostamente da sua base política. As cassações acabaram confirmadas por maioria.

 

Foram cassados Tayron Gabriel Sousa de Jesus, Wadson Jorge Teixeira Almeida, Whebert Barbosa Ascensão, e Nivea Marsônia Pinto Soares, sob alegação de quebra de decoro parlamentar.

 

Deveriam assumir em seus lugares Haymir Pereira Nishimura, Dadson Silva e Silva, Carlos Rogerio Ferreira Viana e Joana Costa Cunha, mas uma decisão judicial reverteu tanto as cassações, quanto a posse dos suplentes.

 

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