Sônia Guajajara recebe Título de Cidadã Imperatrizense
Politica
Publicado em 23/03/2022

Na manhã desta quarta-feira (23), foi concedida a honraria de Título de Cidadã Imperatrizense para uma das maiores lideranças indígenas e ambientais do país, Sônia Guajajara, através da indicação do vereador Aurélio Gomes (PT) durante solenidade na Câmara Municipal.

 

Sônia Guajajara nasceu Sônia Bone e sua trajetória como mulher indígena, guerreira, seguindo na luta pelo meio ambiente e pelos povos originários a fez mundialmente conhecida como Sônia Guajajara o nome de seu povo que carrega com muito orgulho.

 

Hoje ela faz parte da Coordenação Executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), terminando o segundo mandato (2013/2017) (2017/2021). E ainda compõe o Conselho da Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais do Brasil, uma iniciativa que faz parte de um Programa das Nações Unidas.

 

Sua militância indígena e ambiental começou ainda na juventude, nos movimentos de base, e logo chegou ao Congresso Nacional – onde Sônia Guajajara foi linha de frente contra uma série de projetos que retiravam direitos e ameaçavam os povos indígenas e o meio ambiente. Em poucos anos, ela ganhou projeção internacional pela luta travada em nome dos direitos dos povos originários.

 

Em 2010, ela entregou o prêmio Motosserra de Ouro para Kátia Abreu, à época ministra da Agricultura, em protesto contra as alterações do Código Florestal. Tem voz no Conselho de Direitos Humanos da ONU e há dez anos leva denúncias às Conferências Mundiais do Clima (COP) de 2009 a 2019 além do Parlamento Europeu, entre outros órgãos e instâncias internacionais.

 

Sônia Guajajara já recebeu vários prêmios e honrarias, como o Prêmio Ordem do Mérito Cultural 2015 do Ministério da Cultura, entregue pela então presidenta Dilma Rousseff. Também foi agraciada com a Medalha 18 de Janeiro pelo Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos Padre Josimo, em 2015, e com a Medalha Honra ao Mérito do Governo do Estado do Maranhão, pela grande articulação com os órgãos governamentais no período das queimadas na Terra Indígena Araribóia.

 

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