Lula convocará governadores para discutir combate a incêndios
Os focos de incêndio são mais recorrentes na segunda metade do ano
Por Arimateia Jr
Publicado em 24/08/2025 22:03 • Atualizado 24/08/2025 22:06
Politica
O receio é que os incêndios tenham repercussão na conferência do clima

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocará, na próxima quinta-feira (28), os governadores dos estados que abrigam os biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal, para discutir a mobilização conjunta no combate a incêndios florestais.

 

A principal preocupação, segundo auxiliares do presidente, é que a temporada de queimadas possa afetar a realização da COP30 (30ª Conferência do Clima das Nações Unidas), em Belém (PA).

 

À reportagem, integrantes do governo afirmaram que precisarão do apoio dos governadores para conter os focos de incêndio, historicamente mais recorrentes na segunda metade do ano.

 

Ainda existe o receio, entre integrantes do governo, de que os incêndios florestais tenham repercussão negativa durante a conferência do clima. No encontro com governadores, Lula pretende discutir medidas conjuntas para prevenir e combater as queimadas.

 

Também participarão da reunião a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e representantes do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

 

Em 2024, o número de queimadas colocou o Brasil em estado de alerta. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam 278.299 focos de incêndio florestal, um aumento de 46,5% em relação ao ano anterior.

 

Por outro lado, o Brasil registrou queda de 65,8% nas áreas queimadas de janeiro a junho de 2025, em relação ao primeiro semestre de 2024, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

 

De acordo com a pasta, os resultados refletem condições de seca e riscos de incêndios menos severos em 2025, após situações atípicas em 2023 e 2024, “somadas a um conjunto de esforços adotados pelo governo federal em parceria com os estados para enfrentar os incêndios”.

Fonte: CNN-Brasil

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