Ministério pede ajuda aos estados para envio de forças para combater incêndios
Por Isabel Cardoso-Agência Brasil
Os estados que confirmaram a ajuda são Maranhão, Alagoas, Bahia, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Sul
O Ministério da Justiça solicitou aos governos estaduais o envio de dez bombeiros de cada estado para apoiar o combate às queimadas no Pantanal e na Amazônia. Entretanto, Goiás e São Paulo recusaram o pedido, alegando que estão enfrentando graves incêndios em seus próprios territórios.
O que aconteceu
Os estados que confirmaram a ajuda são Maranhão, Alagoas, Bahia, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Sul.
O secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, enviou ofícios solicitando respostas até o domingo (15). Essa ação visa cumprir a determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que pediu um reforço no contingente de brigadistas após uma audiência.
Ajuda do Maranhão
O Maranhão informou que já enviou 31 militares para o combate ao fogo e alegou que, no momento, não é possível aumentar o número de bombeiros disponíveis devido à quantidade elevada de focos de incêndio no estado. A resposta destacou que as equipes estão mobilizadas principalmente na região sul do Maranhão.
Estados
Dentre os estados que irão enviar apoio estão o Rio Grande do Sul, Bahia e Piauí, cada um com dez bombeiros; Paraíba com oito bombeiros e Alagoas, com seis.
Determinação
No dia 10 de setembro, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a convocação imediata de mais bombeiros para integrar a Força Nacional e auxiliar no combate aos incêndios. A decisão estabeleceu que os bombeiros seriam de estados não diretamente afetados pelos incêndios florestais. Além disso, no domingo (15), Dino autorizou a abertura de créditos extraordinários para combater as queimadas na Amazônia e no Pantanal. Esses créditos não estão sujeitos às restrições do arcabouço fiscal e não serão contabilizados nas metas fiscais.
Reunião
O governo federal deve anunciar o crédito extraordinário nesta segunda-feira (16). O Presidente da República se reuniu com membros do Palácio do Planalto para discutir medidas emergenciais para enfrentar a situação.