Valdecy Urquiza tem 43 anos, nasceu em São Luís, no Maranhão, e se formou em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor), no Ceará

Por Isabel Cardoso (MN)

Eleito o novo secretário-geral da Interpol, a rede internacional de polícias, o delegado da Polícia Federal Valdecy Urquiza ficará responsável pela parte operacional do organismo, passando a comandar a rede global de polícias.

A escolha de Urquiza ainda será submetida à assembleia geral da Interpol, em novembro, para ratificação pelos países integrantes.

HISTÓRICO

Com 43 anos, Urquiza nasceu em São Luís, Maranhão, e se formou em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor), no Ceará. Ele possui MBA em Administração Pública pelo Ibmec e pós-graduação em Direito Ambiental pela PUC-SP.

Complementando sua formação, realizou cursos de Justiça Criminal na Universidade de Virginia, Telecomunicações e Tecnologia da Informação na Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica), em Tóquio, e Gestão e Liderança em Harvard.

HISTÓRIA NA PF

Delegado da Polícia Federal desde 2007, Urquiza foi Chefe da Delegacia de Patrimônio Histórico e Meio Ambiente da Superintendência da PF no Maranhão entre os anos de 2007 e 2009.

Atualmente, exerce o cargo de diretor de Cooperação Internacional da Polícia Federal e é vice-presidente para as Américas do Comitê Executivo da Interpol desde 2021.

COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

Anteriormente, entre 2018 e 2021, Urquiza atuou como diretor adjunto para Comunidades Vulneráveis da rede. Também foi Diretor de Combate ao Crime Organizado da Secretaria-Geral da Interpol em Lyon, França, onde implementou estratégias de combate ao tráfico de pessoas.

A Interpol, fundada em 1923, é a maior organização intergovernamental global de polícia criminal, reunindo forças policiais de 195 países com o objetivo de combater o crime transnacional. Em mais de 100 anos de existência, somente cinco países se revezaram na liderança do organismo.

O QUE REPRESENTA

Segundo o Itamaraty, a escolha de Valdecy Urquiza reflete a alta prioridade atribuída pelo governo brasileiro ao combate ao crime organizado, destacando a importância da liderança brasileira na segurança internacional.