Laudo IML Araguaína: descartado abuso sexual contra criança de 7 anos
Politica
Publicado em 02/05/2024

Equipe médica teria constatado possíveis lesões na genitália da menina

Por AF Notícias

Notícias do Tocantins -  Uma menina de 7 anos morreu após dar entrada ao Pronto de Atendimento Infantil de Araguaína com possíveis problemas respiratórios. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil depois que a equipe médica constatou que a criança apresentava uma possível lesão na região da genitália e acionou o Conselho Tutelar, procedimento correto quando há esse tipo de suspeita.

 

O caso foi registrado nesta quarta-feira (1º de maio). A criança havia sido trazida da cidade Carolina (MA) pelo SAMU e faleceu momentos depois de ser recebida no pronto atendimento.

 

A mãe da menina, uma jovem de 26 anos, contou que a filha estava com sintomas gripais e a levou primeiramente em um posto de saúde da cidade de Itapecuru (MA), e, em seguida, para o Hospital de Carolina (MA), onde ela foi orientada a procurar o Pronto de Atendimento Infantil de Araguaína (PAI) devido à gravidade do quadro de saúde da criança.

 

Questionados sobre possíveis abusos sexuais contra a criança, pai e mãe afirmaram que não tinham qualquer conhecimento a respeito. O pai ainda acrescentou que passava pouco tempo com a filha em razão de seu trabalho no transporte escolar.

 

Em seguida, os pais da criança foram conduzidos pela Polícia Militar até a Delegacia da Polícia Civil de Araguaína, acompanhados do Conselho Tutelar, onde foram ouvidos pela autoridade policial e liberados na sequência. Já o corpo da criança foi encaminhado ao IML de Araguaína, onde foi submetido a exames e liberado à família para sepultamento.

 

De acordo com o Instituto Médico Legal de Araguaína, os exames não constataram abusos sexuais. A causa da morte teria sido embolia pulmonar.

 

O advogado Rubens Araújo, que é amigo da família e acompanhou toda a situação desde o início da internação da criança, revelou que o pai chegou a ser colocado numa cela enquanto a mãe prestava depoimento.

 

Ele reforçou que o exame preliminar feito pelo IML não evidenciou qualquer suspeita de estupro e que a causa da morte teria sido uma infecção pulmonar. “No momento mais difícil, os pais deixaram a filha no hospital e foram levados para prestar esclarecimentos indevidamente. Uma grande injustiça com esse casal. A família está indignada”, ressaltou.

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