O município de São João dos Patos decretou situação de emergência por causa das fortes chuvas que atingem a cidade. Com isso, sobe para sete o número de municípios em situação de emergência no Maranhão.
O mês de março deve ser o mais chuvoso do ano. A Defesa Civil do Maranhão emitiu uma nova lista com os municípios afetados pelas fortes chuvas, entre eles estão: Formosa da Serra Negra, São Roberto, São João dos Patos, Tuntum, Conceição do Lago Açu, Monção e Pindaré Mirim.
Mesmo estando de fora da lista, Barra do Corda registrou um dos maiores temporais dos últimos anos, que atingiu a maioria dos municípios da região Centro e Leste do estado. Em Trizidela do Vale, as fortes chuvas deslocaram várias famílias de suas casas. Pelo menos 64 famílias desabrigadas e 19 estão desalojadas.
Em Pindaré-Mirim, o Rio Pindaré está, atualmente, com 13,10 metros acima do nível normal. De acordo com o superintendente da Defesa Civil de Imperatriz, Josiano Galvão, a medição é feita por meio de uma régua, na qual o número zero significa que o leito do rio deve ter, em média, um nível entre 9 a 10 metros.
Em Caxias, o Rio Itapecuru, que está 4 metros acima do nível normal, entrou na rota de atenção para enchentes. Segundo a meteorologista da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Andréa Cerqueira, as fortes chuvas não devem dar trégua em grande parte do estado.
Mais chuvas
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta terça-feira (19), dois alertas, laranja e amarelo, de chuvas intensas para o Maranhão. Os avisos se entendem até as 10h desta quarta-feira (20).
O Inmet emitiu dois tipos de alerta para as chuvas:
Perigo potencial: o alerta amarelo, que indica perigo potencial, compreende as regiões Norte, Leste, Centro e Sul maranhense. Nessa área, pode chover entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com ventos intensos de 40-60 km/h.
Perigo: O alerta laranja, que indica alto grau de perigo, prevê para as regiões Norte, Oeste e parte do Sul do Maranhão chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, além de ventos intensos entre 60 a 100 km/h. Nessas regiões, ainda existe risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.