O ator foi processado por causa de um imóvel alugado no Rio de Janeiro, mas acabou sendo absolvido pela Justiça
Repórter do EM OFF
O ator global Ary Fontoura está sendo processado por um delegado e o caso acabou de ser concluído em última instância. A informação é do colunista Alessandro Lo-Bianco, que trouxe, em primeira mão, detalhes da ação.
O que aconteceu foi que um delegado alugou um apartamento do artista no Recreio do Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e acabou tendo alguns problemas com o imóvel, o que o fez levar o caso até a Justiça.
Depois de estar morando no apartamento por 10 meses, o delegado entrou na Justiça e pediu uma indenização de 100 mil reais por danos morais, alegando que identificou defeitos no piso do apartamento, na sala e no banheiro.
Além disso, o profissional ainda apontou que tinha vazamento de gás no imóvel. Ao ser contactado, Ary Fontoura aceitou que o inquilino deixasse o apartamento no prazo de 45 dias, tendo em vista que o contrato de locação tinha o prazo de 30 meses.
“Foram enfrentadas várias dificuldades pela família com os defeitos no imóvel, pois tiveram que buscar por conta própria a solução dos problemas, conduzindo a sua esposa a trancar o período da faculdade por conta da obra demorada, aliada a inabilitação do uso do gás”, afirmou o delegado nos autos do processo.
A grande confusão se iniciou, porém, quando o delegado recebeu os novos boletos de aluguel, e, também, a renovação do seguro do imóvel, segundo o próprio.
O inquilino do ator anexou ao processo duas fotos do piso e solicitou a quebra processual com um pedido de indenização no valor de 100 mil reais contra Ary Fontoura. Porém, a Justiça, ao analisar o caso, entendeu que as cobranças eram legais, já que o delegado atrasou a saída do imóvel.
Em relação aos danos morais, a Justiça entendeu que as fotos enviadas “não revelaram graves vícios no piso a tornar inabitável a residência”. Sendo assim, o ator foi absolvido e o delegado teve todos os seus pedidos indeferidos. O autor da ação chegou a recorrer, mas o processo foi julgado em última instância e a sentença não foi alterada.