Empresário acusado de mandar matar vendedor de carros colocado em liberdade volta a ser preso
Politica
Publicado em 09/12/2023

Raphael Henrique Rodrigues Chaves voltou à prisão

Raphael Henrique Rodrigues Chaves se apresentou na manhã de ontem ao Delegado James dos Anjos e foi encaminhado ao presídio do Parque do Buriti

Por Dema de Oliveira ( O Progresso)

O empresário que é um dos acusados de ser o mandante da morte do vendedor de carros Ancelmo Nunes Franco, o Cicinho, voltou à prisão nesta sexta-feira (8). Raphael Henrique Rodrigues Chaves se apresentou na manhã de ontem ao Delegado James dos Anjos na DHPP e foi encaminhado ao presídio do Parque do Buriti.

 

O empresário tinha sido colocado em liberdade, mesmo tendo sido decretada prisão preventiva contra ele. Segundo o que foi informado, no presídio em que o acusado se encontrava, na cidade de Altos (PI), a administração do presídio não sabia que ele tinha um mandado de prisão em aberto e como a prisão temporária de 30 dias já tinha terminado, foi colocado em liberdade.

 

A administração do presídio alegou que a prisão preventiva de Raphael Henrique não estava cadastrada no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, que tem o controle do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Ministério Público do Maranhão vai apurar onde aconteceu a falha e pedir a responsabilidade do órgão onde ocorreu o erro.

 

A investigação conduzida pela Polícia Civil do Maranhão aponta que Cicinho foi sequestrado do hotel em que se encontrava em Imperatriz, onde teria vindo cobrar uma dívida. Foi assassinado e teve o corpo ocultado, que até hoje não foi encontrado.

 

Em agosto, as autoridades prenderam os policiais militares Willian Silva de Vasconcelos e Dany Wuely, junto com um empresário, acusados de envolvimento no crime. O delegado Praxísteles Martins destacou a conexão desses indivíduos com o transporte da vítima do hotel até o local do suposto assassinato.

 

A defesa dos militares presos contesta as acusações, alegando inocência e falta de provas concretas. Eles estão presos no Quartel do 3º BPM em Imperatriz, aguardando pronunciamento da justiça.

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