Uma substância já fracionada e embalada, parecida com a droga K9 que tomou conta de São Paulo, foi apreendida em um presídio do Maranhão
Por: Douglas Cunha (O Imparcial)
A droga K foi apreendida dentro de um presídio na cidade de Imperatriz
Uma nova linhagem de alucinógenos já está dominando a Região Sudeste e agora se constitui em uma grave ameaça ao Maranhão com a sua possível chegada ao estado através da região Tocantina, com uma apreensão suspeita feita pela Polícia Prisional em um dos presídios da cidade de Imperatriz, conforme o delegado Ederson Mendes, titular da Superintendência Estadual de Combate aos Narcóticos – SENARC.
Ele disse que os agentes apreenderam em poder de um detento, num presídio de Imperatriz, certa quantidade de drogas já fracionadas e embalada, pronta para a comercialização, com aparência de ser um dos tipos da droga que está tomando conta da cidade de São Paulo, a K9, que pode ser encontrada como K2, K4.
A substância apreendida está sob investigação quanto à sua veracidade e já foi encaminhada para a Polícia Técnica-Científica, para análise para que seja confirmada se tratar de uma das drogas de tipagem K, informou o delegado Ederson. Ele disse que os investigadores da SENARC estão empenhados em monitorar os dependentes químicos e traficantes, para proceder ações de combate a esta droga sintética, que é muito mais viciante que as demais já conhecidas.
A droga K ainda é desconhecida, embora esteja se espalhando com alta velocidade na cidade de São Paulo, mas pouco se sabe sobre sua composição. O público alvo dos traficantes são crianças e adolescentes que perambulam em situação de rua.
Muitos óbitos já foram verificados, mesmo com a atuação positiva de ONGs que atuam nestas áreas dando assistência aos usuários e orientando sobre os malefícios e riscos do uso de drogas químicas. A droga K tem efeito devastador e preocupa as autoridades paulistanas da área da Saúde.
A Secretaria de Saúde de São Paulo informou que em 2023, já foi registrado o dobro de notificações de casos suspeitos de intoxicação por canabinoides sintéticos, do todo ano de 2022. Os efeitos danosos desta droga são piores que os do crack.
