As ações fraudulentas teriam ocorrido entre janeiro de 2021 e março de 2022, contando com a participação de funcionários da Caixa Econômica Federal
Divulgação/Ministério da Justiça e segurança
A Polícia Federal deflagrou ontem (28) a Operação Usuário Bloqueado, visando combater uma organização criminosa responsável por executar fraudes bancárias eletrônicas estimadas em cerca de R$ 2,5 milhões.
As ações fraudulentas teriam ocorrido entre janeiro de 2021 e março de 2022, contando com a participação de funcionários da Caixa Econômica Federal.
A operação cumpre um total de 30 mandados de busca e apreensão, distribuídos em 18 cidades no Pará, nove localidades no entorno de Brasília, dois no Maranhão e um em São Paulo.
Além disso, são realizadas medidas judiciais para apreensão e bloqueio de bens e valores, com o propósito de descapitalizar a estrutura criminosa e recuperar os recursos desviados.
Como parte das ações, cinco funcionários do banco, envolvidos nas atividades ilícitas, foram afastados cautelarmente de suas funções.
A operação tem como objetivo desmantelar essa organização criminosa, responsável por prejuízos significativos ao sistema financeiro e, ao mesmo tempo, assegurar a devida responsabilização dos envolvidos nas fraudes bancárias eletrônicas.
As investigações tiveram início a partir de informações fornecidas pela Caixa Econômica Federal, que apontaram indícios de fraudes perpetradas por empregados do banco.
Essas fraudes consistiam em alterações nas credenciais de acesso ao sistema, permitindo que um grupo criminoso efetuasse transferências de valores para contas bancárias pertencentes aos membros dessa organização.
Os crimes em investigação abrangem a atuação de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro.
Essas ações fazem parte da força-tarefa Tentáculos, que promove a cooperação entre a Polícia Federal e instituições bancárias no combate a fraudes bancárias eletrônicas.
O objetivo é reprimir tais práticas delituosas e assegurar a segurança e a integridade do sistema financeiro, bem como responsabilizar os envolvidos nesses atos criminosos.