Treze residências médicas no Tocantins são canceladas pelo Ministério da Educação por inatividade
Politica
Publicado em 24/06/2023

Aviso de cancelamento justifica falta de procura por vagas nos últimos dois anos. UFT e SES detêm o maior quantitativo de cursos cancelados

 

Um aviso de cancelamento publicado no Diário Oficial da União pela da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), órgão da Secretaria de Educação Superior, do Ministério da Educação, colocou fim em 13 programas para residência médica em hospitais e instituições educacionais do Tocantins das redes privada e pública.

 

A residência médica, conforme o Ministério da Educação é uma modalidade de ensino de pósgraduação, na forma de especialização, destinada a médicos, oferecidas por instituições públicas e privadas.

 

De acordo com o Ministério da Educação, são programas de residência médica que tiveram a inatividade comprovada por um período superior a dois anos. A decisão de cancelar os cursos tocantinenses ocorreu nas sessões plenárias de agosto e setembro do ano passado, e referendada na 4ª Sessão Ordinária da Comissão Nacional de Residência Médica em 2023.

 

Instituição com cinco programas cancelados, a maior quantidade da publicação, a UFT informou, por meio da Comissão de Residência Médica da UFT (Coreme) que os programas cancelados não tinham “procura (matrícula) por 2 anos ou mais ou ou foram substituídos por outros com mesmo teor, a exemplo de Medicina Intensiva Adulto”.

 

A reportagem também perguntou à UFT se bolsas foram ou serão transferidas para outros programas. A UFT respondeu que as bolsas não podem ser “realocadas para outros programas de residência, devido ao dimensionamento dos campos de estágio”.

 

A Secretaria de Estado da Saúde que teve quatro programas cancelados, afirmou que “são antigos” e não tiveram “êxito na implementação”. De acordo com o órgão, a pasta recebe em seus cenários de práticas hospitalares, 25 programas de residência, 23 deles na área médica, um em enfermagem obstétrica e outro em odontologia.

 

“A média de residentes por ano é de 145 profissionais que atuam no Hospital Geral de Palmas, Hospital e Maternidade Dona Regina, Hospital Regional de Araguaína, Hospital Regional de Porto Nacional e Hospital e Maternidade Tia Dedé”, informou a secretaria.

 

O órgão também sustentou que “trabalha continuamente” com o Ministério da Saúde para que a “implementação e continuidade de residências em saúde nas unidades hospitalares administradas pela gestão estadual”.

 

Confira os programas extintos

 

Fundação Universidade Federal do Tocantins

1.Cirurgia do Trauma

2.Cirurgia Videolaparoscópica

3.Endoscopia Digestiva

4.Medicina Intensiva

5.Nefrologia

 

Secretaria de Estado de Saúde

1.Ginecologia e Obstetrícia (Gurupi)

2.Ortopedia e Traumatologia (Gurupi)

3.Programa de Pré-requisito Em Área Cirúrgica Básica (Gurupi)

4.Medicina de Família e Comunidade (Araguaína)

 

Itpac-Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos

1. Cirurgia Vascular

2. Clínica Médica

 

Fundo Municipal de Saúde (Porto Nacional)

1. Medicina de Família e Comunidade

 

Hospital Oswaldo Cruz

1. Clínica Médic

 

Fonte: Jornal do Tocantins

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