Principal suspeito da morte de Erivelton Rodrigues Lima (Foto: Divulgação)
Homem estava escondido na cidade de São João dos Patos (MA)e é apontado como o autor da morte de seu companheiro Erivelton Rodrigues Lima, na última segunda-feira, 5, no Jardim Aureny III, região sul da capital tocantinense
O homem suspeito de ter matado Erivelto Rodrigues Lima, de 31 anos, acabou preso na manhã deste domingo, 11, na cidade de São João dos Patos (MA). O homem identificado como W.P.S. é apontado como Principal suspeito da morte de seu companheiro, na última segunda-feira, 5, no Jardim Aureny III, região sul de Palmas.
A prisão de W.P.S ocorreu em operação conjunta entre a Polícia Civil do Tocantins e a Polícia Militar do Maranhão. De acordo com militares do 30° Batalhão da Polícia Militar do Maranhão, durante a abordagem o suspeito tentou fugir mas acabou detido e será transferido para a capital do Tocantins para ser interrogado.
O delegado da 1ª DHPP, Israel Andrade, afirmou por meio da assessoria que a prisão só foi possível devido à atuação integrada das forças policiais, tanto do Tocantins quanto do Maranhão.
“Após o corpo da vítima ser encontrado, iniciamos as investigações e, com apoio da Polícia Militar e da Polícia Penal do Tocantins descobrimos que o principal suspeito tinha rompido a tornozeleira eletrônica e estava em fuga.
O agente de polícia Antônio Manoel Barbosa Neto, da Diretoria de Polícia do Interior do Tocantins, foi fundamental na comunicação com a Polícia Militar do Maranhão.
Através desse contato, as informações necessárias foram repassadas e as ações para capturar o suspeito foram planejadas”, ressaltou o delegado Israel Andrade.
Entenda
O corpo de Erivelton Rodrigues Lima foi encontrado dentro da residência onde morava, localizada na Quadra 29 do Setor Jardim Aureny III, região sul de Palmas. O corpo tinha sinais de facadas e estava em estado de putrefação.
Segundo a Polícia Civil, o pai da vítima localizou o corpo na manhã de quarta-feira, 7. Deusiano Rodrigues Lima, mecânico de 56 anos, decidiu ir até a casa após estranhar o sumiço do filho, que não atendia ao telefone desde o dia 5.
O mecânico disse aos policiais que o filho era homossexual e morava há quatro meses com um companheiro, identificado pelas iniciais W.P.S., que era monitorado com tornozeleira eletrônica.
Segundo o pai, vizinhos relataram uma discussão “muito feia de domingo para segunda” entre os dois. Desde então, o filho não atendia ao celular e o companheiro dele não era mais visto nas proximidades.
Jornal do Tocantins