Sete meses após morte de Erasmo Carlos, viúva joga fora último café da manhã do cantor
Politica
Publicado em 28/05/2023

Fernanda Passos chocou internautas com revelação

 

Mariana Morais - Colunista do EM OFF

Fernanda Passos, viúva do cantor Erasmo Carlos, chocou internautas ao compartilhar em suas redes sociais que somente nesta semana, sete meses após a morte do artista, que ela finalmente jogou fora os restos do último café da manhã dele. Ela se desfez de uma das últimas lembranças que tinha do amado nesta quinta-feira (25). A pedagoga citou que teve muita dificuldade de se desfazer dos restos deixados por Erasmo.

 

“Acabei de jogar fora as coisas do seu último café da manhã em casa, e meu coração está doendo. Não deu mais para mantê-las aqui, mas olhar os pacotes de biscoito, a geleia pela metade e as duas últimas fatias de pão no saco, tudo fazia sentido para mim, acredita amor…”, disse ela.

 

”Eu sei, eu sei que pode parecer um sinal de que as coisas não estão bem deixar isso ali por mais de 7 meses, mas é que meu amor, é um pouco de você, e eu fico querendo me agarrar a qualquer poeira sua que tenha ficado. Prendi a respiração com um saco azul nas mãos, peguei tudo e coloquei dentro dele, soltei o ar, prendi outra vez e levei tudo até a lixeira”, detalhou a pedagoga. 

 

Fernanda disse, ainda, que chegou a cogitar tirar tudo do lixo e colocar no lugar onde o cantor havia deixado. “Desde então estou aqui sentada pensando se devo correr lá, pedir perdão, pegar tudo de volta e colocar no lugar… Quem disse que a esperança é a última que morre, certamente não conhecia nosso amor. O amor é o último a morrer e a esperança é burra… E eu ainda tenho um resto de esperança. Te amo, Vido!”, concluiu

 

Morte de Erasmo Carlos

Pioneiro no rock, Erasmo Carlos morreu em novembro do ano passado, aos 81 anos. Ele estava internado no Rio de Janeiro quando veio a óbito. Em meados de outubro, o cantor enfrentou uma síndrome edemigênica, que causa acúmulo de líquido nos tecidos do corpo, provocando edemas, inchaços. A síndrome é consequência de problemas em órgãos como fígado, rins e coração. 

 

Dias antes de morrer, Erasmo Carlos havia comemorado que tinha recebido alta depois de duas semanas internado, mas o estado de saúde se agravou, ele voltou no mesmo dia para o hospital e precisou ser intubado. Uma nota divulgada pela família informou que Erasmo Carlos teve um quadro de paniculite agravado por sepse de origem cutânea. A paniculite é a inflamação da camada de gordura que fica abaixo da pele e, no caso dele, agravada por uma infecção generalizada.

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