Luzinópolis: Prefeito, vice e vereador têm diplomas cassados por compra de votos
Politica
Publicado em 21/03/2023

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, os acusados ainda têm o prazo de três dias para recorrer à sentença e, enquanto isso, seguem nos cargos. O vereador Carlos Santa Helena ainda deve pagar multa de R$ 10.641,00.

 

O advogado que representa os três políticos disse que vai recorrer da decisão.

 

O processo foi movido pela coligação “Quem é daqui faz melhor”, que ficou em segundo lugar nas eleições de 2020, por uma diferença de 13 votos.

 

O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins informou que é preciso aguardar o prazo do trânsito em julgado. Sobre novas eleições, a assessoria do TRE-TO afirmou que a definição da data é feita conforme deliberações de calendário de eleições suplementares do TSE.

 

Eleições

João Português e Nego Marcos, da coligação “A mudança que o povo quer”, foram eleitos com 999 votos, representando 50,33% do total. O segundo colocado, Gustavo Nonato (PSD), recebeu 986 votos, sendo 49,67% dos votos. Carlos Santa Helena foi o quarto vereador mais votado, com 137 votos.

 

Processo

De acordo com a advogada da coligação “Quem é daqui faz melhor”, a investigação começou a partir do vereador Carlos Santa Helena, que estava sendo investigado por um suposto roubo de caminhonete. Com o telefone grampeado, encontraram áudios de compra de votos para o vereador e para o prefeito.

 

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