Com o início das aulas cada vez mais próximo, o comércio aquece mais uma vez após o "boom" de fim de ano, com a própria Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) apontando que o material escolar estará, de 20 a 30%, mais caro neste ano.
Conforme a ABFIAE, vários fatores influenciam nessa alta dos preços, que acontece em todo o território nacional, entre eles a própria inflação, assim como o dólar alto, já que a maioria dos produtos do setor é importada.
Além desses, até mesmo a guerra na Ucrânia impactou diretamente o fornecimento do papel, segundo a Associação, assim como uma demanda maior no cenário internacional, fazendo os preços de cadernos subir e muito no país.
Além da pesquisa de preços, sair bem planejado na hora de fazer essas compras pode fazer a economia - antes mirada nos valores dos produtos - sair de outros pontos, como o combustível que se pode deixar gastar indo até um destino mais longe.
Custo total
Numa uma amostra de 15 produtos da lista de material escolar, segundo a ABFIAE, é percebido que livros, cadernos, borrachas e canetas, entre outros produtos, podem sair até 35% mais baratos em papelarias e lojas virtuais em comparação com os preços oferecidos nas lojas físicas.
Mas, para economizar de fato, é importante levar em consideração também o valor do frete para a entrega dos produtos.
Além disso, entre em contato com as famílias de outros estudantes, oferecendo troca ou compra de materiais de anos anteriores.
Se está com dificuldades financeiras para comprar todo o material listado, pergunte na escola quais itens são essenciais e quais podem ser cortados, sem prejudicar o aprendizado da criança, ou comprados no segundo semestre.