Governo do Maranhão prepara ações de prevenção às chuvas intensas
Politica
Publicado em 31/01/2022

Dezembro de 2021 apresentou chuvas abundantes em todo o estado, principalmente após o dia 23, que afetaram, principalmente, o Sul do Maranhão, devido a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), uma frente fria que mantém a constância das chuvas e que produziu eventos extremos em alguns municípios desde então, como é o caso de Imperatriz, Grajaú, Barra do Corda e Mirador.

Mesmo após os primeiros dias de janeiro de 2022 apresentarem chuvas abundantes e, logo depois, uma diminuição considerável no volume, o Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) destaca, por meio do relatório ‘Análise e Previsão Climática trimestral para o Estado do Maranhão’, a possiblidade de novas precipitações com volumes elevados nos meses de fevereiro, março e abril, uma vez que este trimestre sempre é afetado por fatores meteorológicos de grande escala na resultância de chuvas.

Para ilustrar e servir como referência para o possível cenário, no relatório foi disponibilizada, ainda, as faixas de probabilidade e de precipitação para o trimestre fevereiro, março e abril de 2022, nos principais municípios do Estado do Maranhão.

Auxílio humanitário às vítimas

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBM/MA) reafirma o seu compromisso no enfrentamento aos prejuízos causados pelas chuvas intensas e garante a permanência de suas equipes até o restabelecimento da normalidade nas regiões afetadas.

Mesmo com a menor ocorrência das chuvas nos últimos dias e a consequente diminuição do volume dos rios, a operação de auxílio às famílias afetadas continua. Quase 10 mil cestas básicas e mais de 20 mil refeições já foram distribuídas à população. Também foram distribuídos colchonetes, medicamentos, bem como a remoção de famílias, resgate de animais, uso de máquinas para desobstruir locais inundados e transporte de bens.

Como parte das ações preparatórias e preventivas, o Corpo de Bombeiros mantém equipes operacionais e para o monitoramento constante das condições do tempo e do volume dos rios em 31 cidades maranhenses, enquanto a Coordenação de Proteção e Defesa Civil ampara os municípios nos processos para captação de recursos federais, que poderão ser empregados na fase de auxílio humanitário e na fase de reconstrução.

Recursos para reconstrução após chuvas

Na última terça-feira (25), em São Luís, em reunião com o governador Flávio Dino e vice-governador Carlos Brandão para tratarem da fase de reconstrução relacionada aos danos e prejuízos causados pelas enchentes no Maranhão, assim como das ações preparatórias e preventivas para a intensificação das chuvas nos meses de fevereiro e março, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), coronel Alexandre Lucas, pontuou os recursos que a Defesa Civil Nacional dispõe para auxiliar na retomada da normalidade nas cidades maranhenses mais atingidas.

“E o que nós viemos trazer aqui são os recursos do Governo Federal para o Estado. É uma orientação no nosso ministro Rogério Marinho, do nosso presidente, para levar os recursos do Governo Federal a quem precisa. Nesse momento, as pessoas afetadas pelos desastres no Maranhão estão precisando, nós estamos aqui para isso. A Defesa Civil tem três tipos de recurso, recursos para assistência humanitária, que é aquele primeiro recurso para cestas básicas, colchões, kits de higiene, kits de limpeza das casas, kits de dormitório. Depois, tem o recurso para o restabelecimento de serviços essenciais, que é a recuperação das ruas que, eventualmente, uma enxurrada levou, a cabeceira de uma ponte, a manutenção de algum prédio público que teve o telhado destruído, coisas menores e mais rápidas. E o terceiro recurso é o de reconstrução, que são recursos mais robustos para reconstrução de pontes, reconstrução de prédios destruídos, de infraestruturas como ETAs, aquilo que for público e foi destruído, a gente libera o recurso”, pontuou o secretário nacional.

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