Estreito: "Prefeito Léo Cunha deixa a desejar", afirma vereador
06/12/2021 16:55 em Politica

Nesta segunda-feira, 06, em entrevista ao comunicador Paulo Barros, da Rádio Liberdade FM de Estreito-MA, o vereador Dynei Noleto destacou as obras dos 32km de estrada na área rural, fruto de convênio ainda de 2020 com a Codevasf, abordou temas como Educação, a realização de concurso público municipal e alertou que é inoportuno o projeto do Executivo para o aumento da taxa de iluminação. Ele também lamentou o desempenho do prefeito Léo Cunha em seu primeiro ano de administração. “Deixou muito a desejar”, avaliou.

 

Apesar de reconhecer as dificuldades do ano de 2021, em razão da pandemia, Dynei Noleto listou problemas como a negativa na concessão da data base e progressões a professores e profissionais da educação municipal, a falta de providências para recuperação de pontes na área rural e a ausência de obras da Prefeitura de Estreito. 

 

“O prefeito é experiente. Tem 3 mandatos de deputado estadual. Esperava muito mais dessa gestão devido a experiência. Isso não aconteceu. Estreito é uma cidade rica, recebe muitos recursos e, infelizmente, as obras em 2021 foram poucas. As que estão em andamento hoje são recursos da gestão anterior. A gente quer ver desenvolvimento. Torço que a gestão dê certo porque quem ganha é o município e a população”, observou o vereador.

 

À pergunta se era um parlamentar de oposição, respondeu: “estou fazendo a minha parte, cobrando do Executivo. Onde a gente vê a coisa certa, a gente tem dado os parabéns”. Citou como exemplo positivo a iniciativa da Prefeitura de integrar a Orla de Estreito na programação das comemorações de Natal, o que tem atraído e agradado ao público e as famílias.

 

Sobre a estrada de 32km na área rural, lembrou que vai beneficiar, entre outras, as regiões da   Beira do Farinha, Jussara, Luís Rocha, Boa Esperança, Tabuleiro Alto, Zeca do Cid e Narciso Milhomem. “Um sonho. Muitas famílias vão atendidas. Um projeto importante inclusive para o Turismo porque vai atender a Cachoeira das Mesas. Tive a felicidade de desde o inicio do projeto estar envolvido. Eu levei o projetista aos locais para definir os pontos, a pedido do ex-prefeito Cicin no início de 2020”.

 

Dynei Noleto lembrou que a estrada é resultado da parceria do deputado Hildo Rocha com Estreito. “Segunda-feira, dia 13, vamos com o deputado Hildo à Casa de Farinha, na região da Corjan II, para ver a obra, quase concluída, só falta inaugurar, e de lá vamos à estrada para ver andamento das obras. Hildo Rocha sempre foi um grande parceiro do município”.

 

Para 2022, Dynei Noleto previu que será iniciado um novo processo para a realização de concurso público em Estreito, que teve o processo de 2020 cancelado em razão da pandemia. “O

atual gestor cancelou. Vai abrir novo procedimento. Vamos cobrar. Estive semana passada com o promotor Eduardo e ele disse que a partir de janeiro vai cobrar o cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta assinado pelo município”.

 

O vereador também defendeu que, até para evitar sanções como o corte de repasses, o prefeito Léo Cunha e equipe precisam definir o pagamento aos profissionais da Educação dos valores resultantes de saldo Fundeb. “Em 2021, com aulas on-line, houve economia em todos os municípios. Estreito ficou com um saldo perto de R$ 10 milhões, que pode aumentar com o repasse de dezembro. É um direito do servidor concursado. Ao todo, 604 pessoas concursadas podem ter esse direito. Esse recurso vai até aquecer o comércio de Estreito”.

 

Dynei Noleto ainda explicou que é inoportuno o projeto do prefeito Léo Cunha para aumentar a taxa de iluminação pública. “Se ali não tivesse o vereador Diney trazido as informações para a população, o projeto já teria sido aprovado. Hoje, muitos vereadores já declararam que são contra. É hora de colocar pão na mesa do trabalhador. O ano de 2022 vai ser um ano difícil o que os vereadores puderem fazer para ajudar a população, devem fazer e convencer o Executivo que esse não é o momento. Mas a gente sabe que o Executivo ta pressionando, tentando convencer para a possibilidade desse projeto entrar em votação. A população tem que acompanhar as sessões. Não podemos deixar ser aprovados. Essa não é a hora”.

 

Fonte: https://www.carolinaotempo.com.br/noticias/cidade/593078/1

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