O ministro das Cidades, Jader Filho, reforçou que o governo tem recursos assegurados para cumprir a meta de contratar 3 milhões de moradias pelo Minha Casa, Minha Vida até o fim de 2026. As declarações foram feitas durante café da manhã com jornalistas nesta segunda-feira (8).
Segundo a Pasta projeta encerrar 2024 com cerca de 2 milhões de contratações acumuladas desde o início do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Durante o encontro, o ministro enfatizou a estabilidade financeira do programa. “Temos hoje a segurança para dar ao mercado de que não haverá falta de recurso no Minha Casa, Minha Vida. As pessoas podem contratar, as empresas podem acreditar no programa que não terá nenhum tipo de soluço”, afirmou.
Ajuste nas faixas de renda previsto para 2026
Jader Filho anunciou que as faixas de renda do programa serão atualizadas no início de 2026. A faixa 1, atualmente limitada a R$ 2.850, deverá passar a atender famílias com renda equivalente a cerca de dois salários mínimos. O objetivo é adequar o perfil dos beneficiários à conjuntura econômica.
O ministro também destacou que novembro registrou 80 mil novas contratações, superando a média mensal de 60 mil observada até outubro. A cada três financiamentos, um se destina à faixa de renda mais baixa. “O PIB da construção civil está puxando a economia brasileira, e quem está puxando a construção civil é o Minha Casa, Minha Vida. Hoje, 67% dos lançamentos em São Paulo são do programa”, declarou.
Entregas e projeções para o próximo ano
Segundo Jader Filho, o calendário eleitoral de 2026 não deverá afetar de forma significativa o cronograma de entregas. Ele afirmou que 60% das unidades contratadas serão concluídas no primeiro semestre e que 2025 deve ser o ano com maior volume de entregas do governo, com expectativa de cerca de 40 mil chaves distribuídas.
O ministro também reiterou que deixará o cargo até março de 2025 para concorrer a deputado federal pelo Pará, conforme determina a legislação eleitoral. “Temos gente muito qualificada no ministério, não haverá soluço nas políticas em andamento”, garantiu.