A Polícia Federal deflagrou está na 2ª fase da Operação Pacto de Concreto, que investiga possíveis crimes de fraude em licitações, desvio de recursos públicos e associação criminosa envolvendol cumprindo mandados de busca e apreensão, e dois mandados de suspensão do exercício das funções públicas nas cidades de Palmas (TO), Porto Nacional (TO) e Imperatriz (MA).
O inquérito apura a suspeita de que um grupo formado por servidores municipais, em conluio com empresários, teria manipulado certames licitatórios para favorecer determinadas empresas. O esquema possibilitaria o direcionamento de contratos e o superfaturamento de serviços.
Segundo a PF, os investigados poderão ser indiciados e responder pelos crimes de frustração ao caráter competitivo de licitações, peculato-desvio e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 23 anos de prisão, além de multa.
O nome da operação faz referência ao suposto acordo ilícito entre servidores e empresários — o “pacto” — e ao objeto das licitações investigadas, que envolvem o fornecimento de elementos pré-moldados de concreto utilizados na construção de pontes.
A Polícia Federal informou que as apurações continuam, com análise de documentos e materiais apreendidos para aprofundar a investigação.
Reportagem: Allessandro Ferreira / Agência Tocantins