Ponte desabou em dezembro deixando mortos e desaparecidos
Por Patricia Lauris, g1 Tocantins e TV Anhanguera
O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, foi afastado do cargo nesta sexta-feira (17). De acordo com o Ministério dos Transporte, a medida vai valer durante investigação sobre a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Tocantins e o Maranhão.
A decisão é do ministro dos Transportes, Renan Filho, e foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (17). O afastamento, segundo a publicação, é pelo prazo de até 60 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.
Em nota, Renan Bezerra declarou que recebe com total respeito a decisão e que as 'apurações administrativas e judiciais demonstrarão que ele sempre exerceu com zelo, responsabilidade e legalidade a função' (veja nota na íntegra no fim da reportagem).
A ponte desabou no dia 22 de dezembro de 2024, pouco antes das 15h. Dez veículos, entre carros, motos, caminhonetes e carretas caíram no rio Tocantins. Ao todo, 18 pessoas caíram no rio Tocantins quando a ponte desabou. Um homem sobreviveu, 14 pessoas morreram e três ainda estão desaparecidas.
Conforme a portaria que determinou a medida no estado, o afastamento preventivo não vai gerar prejuízo da remuneração do servidor e o superintendente deverá permanecer à disposição do DNIT durante o período mencionado, informando endereço, telefone e outros meios de contato para eventual convocação'.
No lugar de Renan Bezerra, o diretor-geral do DNIT, Fabrício de Oliveira Galvão, nomeou o servidor Flávio Ferreira Assis, que atuava como supervisor do órgão em Palmas.