De acordo com vizinhos, a mulher era frequentemente vista maltratando a filha, especialmente em momentos em que estava sob o efeito de álcool
Divulgação PC
A Polícia Civil prendeu preventivamente uma mulher em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, sob a acusação de torturar sua filha, que possui deficiência auditiva e intelectual. A ação foi conduzida pela Delegacia de Proteção à Pessoa com Deficiência (DPPcD), após a unidade receber denúncias que apontavam práticas recorrentes de abusos físicos e psicológicos por parte da mãe.VEJA MAIS
De acordo com vizinhos, a mulher era frequentemente vista maltratando a filha, especialmente em momentos em que estava sob o efeito de álcool.
Os relatos indicavam que a suspeita, além de insultos, submetia a jovem a agressões físicas, criando um ambiente de medo e sofrimento. Essas denúncias motivaram a intervenção policial, que após a coleta de informações, identificou e localizou a acusada, levando-a à delegacia para prestar depoimento.
A mulher, que já possuía antecedentes criminais, foi conduzida à custódia da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), onde aguardará o desenrolar das investigações. Segundo a Polícia Civil, a investigação ainda está em andamento, com o objetivo de reunir mais detalhes sobre o histórico de maus-tratos e aprofundar a apuração das circunstâncias que envolvem o caso.
O crime de tortura, conforme previsto na legislação brasileira, é classificado como grave e inafiançável, especialmente em situações que envolvem pessoas em condições de vulnerabilidade, como é o caso da filha da suspeita.
A prisão preventiva da acusada visa garantir a segurança da vítima e a continuidade das investigações sem interferências.
A DPPcD segue analisando os relatos e busca depoimentos de testemunhas que possam ajudar a esclarecer a extensão dos abusos sofridos pela jovem.