Polícia deflagra operação com objetivo de combater fraudes contra o INSS
Politica
Publicado em 22/03/2024

As condutas dos investigados podem configurar o cometimento, em tese, dos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, inserção de dados falsos no sistema informativo do INSS, entre outros, com penas que podem chegar a 30 anos de prisão.

Por  ACS - de Brasília

A Polícia Federal, em atuação conjunta com o Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária- NUINP/CE, deflagrou a Operação GET FRAUD, na manhã de quinta-feira, com o objetivo de instruir investigação que apura a atuação criminosa de servidor do INSS que estaria concedendo indevidamente benefícios previdenciários, em conluio com suposta organização criminosa.

 

 

As principais irregularidades constatadas são:

a concessão de benefícios sem agendamento ou sem registro no sistema gerenciador de tarefas do INSS (GET);

inclusão ou transferências de tarefas de forma indevida no sistema GET;

concessão de benefícios previdenciários já anteriormente negados, sem qualquer razão que justificasse, e com violação da norma que determina a redistribuição de recurso a pedido negado para o próprio servidor que o indeferiu;

concessão de benefícios sem requerimento ou agendamento pelos canais de atendimento ou com violação das normas da Previdência Social; antecipação de atendimentos ou concessão de pedidos sem a presença do segurado;

inserção de informações falsas nos sistemas informatizados do INSS e homologação de informações extemporâneas no CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais.

 

 

A investigação da PF, com troca de informações com o Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária - NUINT/CE, da Coordenação–Geral de Inteligência Previdenciária - COINT, apontou um prejuízo, por ano, no montante superior a R$ 3 milhões, e um prejuízo total, até o momento, superior a R$ 15 milhões.

 

O NUINT/CE ainda calculou que tais práticas ensejariam um prejuízo futuro, calculado com base na expectativa de vida dos segurados, no montante superior a R$ 56 milhões.

 

As condutas dos investigados podem configurar o cometimento, em tese, dos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, inserção de dados falsos no sistema informativo do INSS, entre outros, com penas que podem chegar a 30 anos de prisão.

 

As investigações continuam, com análise do material apreendido, com objetivo de delimitação da atuação dos demais membros da Organização Criminosa.

 

 

PF faz operação contra distribuição de cédulas falsas

A Polícia Federal realizou, nesta sexta-feira, o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em município de Bariri, em São Paulo, como parte de investigação relacionada à introdução de notas falsas em circulação.

 

A ação teve por objetivo combater a distribuição de moeda falsa e, com isso, impedir a colocação do dinheiro falsificado em circulação no mercado.

 

Durante o cumprimento da diligência, um suspeito foi preso em flagrante na posse de farto material relacionado à prática delituosa.

 

O caso faz parte de investigação da Delegacia de Polícia Federal em Bauru voltada à repressão de crime de moeda falsa na região e teve início em informações de postagens de cédulas falsas pelos Correios, destinadas a inúmeras localidades de todo o país, que levaram à identificação de locais e pessoas vinculadas a essa atividade ilegal.

 

Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares e cédulas, aparentemente contrafeitas. Os suspeitos responderão pelo crime de Moeda Falsa, as investigações prosseguem para que sejam identificados outros envolvidos na prática criminosa.

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