Começou nesta 2ª feira (11.dez.2023), em todo o país, a 1ª Semana Nacional de Regularização Tributária, iniciativa do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que conta com a adesão de 33 entes federativos, entre Estados e municípios, além da União.
Ao aderir à semana, os órgãos responsáveis pela cobrança de impostos se comprometeram a dar condições vantajosas para que o contribuinte em atraso regularize sua situação.
No caso da União, por exemplo, a PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) divulgou as condições de negociação por meio de edital lançado no mês passado. São elegíveis à adesão dívidas tributárias de até R$ 50 milhões.
As condições de descontos e parcelamentos variam. No caso dos inscritos na dívida ativa da União, por exemplo, é possível regularizar a situação com o pagamento de 6% de entrada e até 114 prestações mensais, podendo haver até 100% de desconto no valor de juros, multas e encargos legais.
No caso das dívidas federais, a adesão às condições especiais pode ser feita no portal Regularize, da PGFN, desde as 8h desta 2ª feira (11.dez).
Dados de 2023 do relatório Justiça em Números, mostram que as execuções fiscais – dívidas tributárias reconhecidas e em fase de cobrança – são 34% de todos os casos pendentes na Justiça, ou 27,3 milhões de processos.
Além da União, outros grandes litigantes tributários aderiram à semana de negociação, entre eles a cidade de São Paulo, que sozinha figura como parte em 836.279 processos de execução fiscal. Participa também Salvador, com estoque de 359.155 processos de cobrança de impostos.
Para negociações com os fiscos locais, o contribuinte deve buscar o Tribunal de Justiça de seu Estado, onde os mutirões estarão sendo realizados.
Para marcar o lançamento da iniciativa, o CNJ organizou um seminário sobre a Semana Nacional de Regularização, que pode ser acompanhado ao vivo pelo canal do órgão no YouTube.
Com informações da Agência Brasil.