A pasta ressaltou que o antiviral está à disposição na rede pública para o tratamento da infecção por COVID-19 em idosos com 65 anos ou mais
Após a detecção de duas variantes do vírus da COVID-19 no território nacional, o Ministério da Saúde agora orienta a administração de uma dose adicional da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais, bem como para aqueles imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham completado a última aplicação da vacina há mais de seis meses.
“Seguimos atentos ao cenário epidemiológico da covid-19. Com a identificação de duas novas sublinhagens no país, a JN.1 e JG.3, decidimos antecipar para grupos prioritários uma nova dose da vacina bivalente. A vacinação é essencial para nossa proteção”, twitou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
“Sempre trabalhamos para que estejam disponíveis as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Em especial para pessoas em grupos de risco ou com sintomas gripais, recomenda-se maior proteção, como o uso de máscara em locais fechados e evitar aglomerações.”
ANTIVIRAL
A pasta ressaltou que o antiviral nirmatrelvir/ritonavir está à disposição na rede pública para o tratamento da infecção por COVID-19 em idosos com 65 anos ou mais e indivíduos imunossuprimidos com 18 anos ou mais. O medicamento deve ser iniciado assim que os sintomas se manifestarem e for confirmado o resultado positivo no teste.
SUBVARIANTES
Conforme o ministério, a subvariante JN.1, inicialmente detectada no Ceará, vem ganhando proporção global e já corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo. Já a sublinhagem JG.3, também identificada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.
(Com informações da Agência Brasil)