Atuação das quebradeiras mobilizou lançamento do 'Viva Babaçu (Foto: Asmubip/Divulgação)
Evento começa partir das 8h30, em São Miguel do Tocantins
As quebradeiras de coco babaçu ligadas à Associação Regional das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio (Asmubip) inauguram neste sábado o espaço “Entreposto Viva Babaçu” para impulsionar a valorização dos modos de vida das quebradeiras. O grupo é composto por aproximadamente 500 mulheres.
O evento está marcado para começar às 8h30, na Avenida Santos Dumont, Setor Vila Barreto, em São Miguel do Tocantins, extremo norte do estado. Durante a inauguração do espaço, haverá o lançamento da marca Viva Babaçu. O produto se propõe a ser uma alternativa saudável ao amido de milho e será comercializado no mercado local. Os clientes terão a opção da embalagem de 200g e de 500g.
A coordenadora geral da Asmubip, Maria do Socorro Teixeira Lima, de 71 anos, explica que o “Viva Babaçu” é uma das formas de representar a importância do trabalho das quebradeiras do Bico do Papagaio, para a economia da região local e o sustento familiar.
“Temos o principal objetivo de mostrar o nosso trabalho, para as pessoas saberem e conhecerem mais sobre a importância do Babaçu para nós, quebradeiras. Às vezes falamos que sobrevivemos do Babaçu e as pessoas não acreditam, mas é dessa forma que temos nossa renda familiar”.
Outros produtos derivados do coco babaçu serão fabricados e proporcionados na agroindústria das quebradeiras de coco, como o azeite e o óleo.
Conforme a assessoria, o território do Bico do Papagaio é cenário para a prática de extrativismo sustentável realizada pela Asmubip. “Da parte interna localizada entre a casca, utilizada na fabricação de carvão, e a amêndoa, as quais são matéria-prima para a deficiência de azeite e do óleo do fruto da palmeira, está o mesocarpo, que dá origem à farinha de coco babaçu”.