Operação Policial Combate Crimes na Terra Indígena Araribóia
Politica
Publicado em 18/02/2023

Durante 10 dias, a Polícia Civil do Maranhão participou de uma operação integrada com forças federais e estaduais, com o objetivo de prevenir e combater crimes que afetam diretamente os direitos individuais e coletivos dos povos originários da Terra Indígena Araribóia, nos municípios de Arame e Bom Jesus das Selvas, além de cidades vizinhas.

Foto: Imagem da operação policial de combate a crimes que afetam diretamente os direitos individuais e coletivos dos povos originários da Terra Indígena Araribóia

Com 16 policiais civis, entre delegados, investigadores e escrivães, a Polícia Civil atuou dando apoio as incursões diretas da FUNAI, IBAMA e Polícia Federal nas áreas ocupadas por invasores, onde estavam instaladas serrarias e outras ocupações ilegais. As ações contaram com as participações do Grupo de Resposta Tática (GRT/SEIC) e do Grupo de Pronto Emprego (GPE) de Imperatriz.

 

O trabalho de intensificação também contou com a colaboração de equipes da Delegacia do Meio Ambiente e Delegacia de Conflito Agrários da capital que montaram bases nos municípios de Açailândia e Bom Jesus das Selvas onde atuaram em conjunto com a Polícia Federal na formalização das investigações criminais apresentadas pelas equipes de campo.

Foto: Imagem da operação policial de combate a crimes que afetam diretamente os direitos individuais e coletivos dos povos originários da Terra Indígena Araribóia.

A operação faz parte de um conjunto de ações a serem desenvolvidas nas terras indígenas no Estado do Maranhão por solicitação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Os delitos e irregularidades denunciadas afetam as comunidades gerando vulnerabilidades territorial, epidemiológica, alimentar, social e demográfica.

 

Como resultado da operação que foi deflagrada entre os dias 04 e 10 de fevereiro, foram realizadas apreensões 250 metros cúbicos de madeira; seis motosserras; uma espingarda. Entre as ações realizadas estão a desativação e incineração de duas serrarias ilegais em uma localidade chamada “Mundo Novo”, em Amarante, além da destruição de forno de produção de carvão.

 

 

 

 

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