Mulher registrou 4 boletins de ocorrência relatando violação da medida protetiva
Inconformado com o fim do relacionamento e suspeito de descumprir medida protetiva de urgência, um homem de 50 anos teve a prisão decretada pela Justiça e foi capturado pela equipe da 3ª Delegacia de Atendimento à Mulher de Araguaína (3ª DEAM), na manhã desta sexta-feira (7).
De acordo com a delegada Ana Maria Varjal, a prisão ocorreu em cumprimento a mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara de Combate a Violência Doméstica. A ação foi deflagrada depois que a vítima procurou a Polícia Civil informando que estava sendo ameaçada e havia sido alvo de xingamentos por meio de ligações do ex-marido, bem como por mensagens de texto e voz.
"O investigado, reiteradamente, estava descumprindo a medida protetiva de urgência, deferida pelo Poder Judiciário, que o impedia de se aproximar ou de ter qualquer tipo de contato com a ex-companheira. A vítima registrou quatro boletins de ocorrência noticiando os descumprimentos, mas mesmo assim, não foram suficientes para dissuadir o investigado”, ressaltou a delegada Ana Varjal.
Após ser localizado e preso, o homem foi levado para a sede da 3ª DEAM, onde a autoridade policial deu cumprimento a ordem judicial. Em seguida, e após cumpridas as formalidades legais, ele foi encaminhado à Unidade Penal de Araguaína, onde aguardará manifestação do Poder Judiciário.
A delegada Ana Maria Varjal falou sobre a importância da prisão, destacando que a ação buscou, acima de tudo, resguardar a integridade física e também a vida da vítima, que estava sendo exposta às ameaças e intensa violência psicológica.
“A pronta intervenção da Polícia Civil evitou que um mal maior pudesse acontecer com a vítima. Importante destacar que a PC-TO está envidando todos os esforços possíveis e necessários para a reduzir ainda mais o número de casos de violência contra as mulheres”, enfatizou a autoridade policial.
Nesse sentido, a delegada Sarah Lilian, também da 3ª DEAM, reforça o fato de que as mulheres não têm que se submeter a nenhum tipo de violência, que na maioria das vezes, é praticada por alguém que não aceita o fim do relacionamento.
“As mulheres precisam denunciar os casos de violência de qualquer tipo a Polícia Civil, pois essa atitude previne algo ainda mais grave. É imprescindível que a vítima não sofra calada, pois o silêncio muitas vezes perpetua o ciclo da violência”, finaliza a delegada.
Fonte: AFnoticias