A Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), divulgou na primeira semana de setembro o resultado do Edital FAPEMA nº 02/2022, destinado a seleção de projetos de pesquisa científica, de todas as áreas do conhecimento, a serem apoiados financeiramente pela agência de fomento. No total, foram selecionados 154 projetos, com prazo de execução em até dois anos. Dentre os projetos 10 são de autoria de professores da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão.
O edital destinava-se a professores e pesquisadores com vínculo efetivo com instituições de ensino superior e/ou pesquisa, públicas ou privadas, sediadas no estado do Maranhão. Por meio desta política, o Governo do Estado do Maranhão, por intermédio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) destinará o montante de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais) para fomentar o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, por meio da linha de ação “Mais Ciência” da FAPEMA. O recurso adquirido para os projetos de pesquisa aprovados da UEMASUL somam um total de R$ 385 mil reais.
Os projetos de pesquisa aprovados são oriundos do campus Imperatriz e do campus Açailândia, que obteve sua primeira aprovação nesta modalidade de edital com o projeto "Aplicação e avaliação de alternativas de baixo custo para cobertura de aterros sanitários", de autoria do professor Bruno Lúcio Meneses. "Este projeto tem relevada importância. Com o recurso adquirido será possível comprar equipamentos para utilização no projeto e também em aulas práticas da universidade. Vale ressaltar também que o projeto resultará em artigos e resumos apresentados em congressos, o que também ajudará a consolidar o Grupo de Estudos e Pesquisas Multidisciplinares da Região Tocantina do Maranhão, que foi criado no campus Açailândia" destaca o autor.
Além deste, outros nove projetos de diferentes áreas do conhecimento serão desenvolvidos, sendo eles: Aspectos regionais da difusão de covid-19 na região geográfica intermediária de Imperatriz, Maranhão, Brasil; Biomarcadores morfológicos de contaminação ambiental e sanidade de pescado do oeste maranhense, Maranhão; Cin(e)nsino; Ecologia e filogenia molecular myxozoários parasitos de peixes nativos na porção oeste da Amazônia Maranhense; Ações de educação sanitária na promoção da qualidade leiteira da Região Tocantina do Maranhão; Das memórias, lembranças e esquecimentos: centro de documentação e memória da Região Tocantina; Análise integrada de bacias hidrográficas na região metropolitana do sudoeste maranhense; As “redes sociais” na sala de aula: o estudo da semântica da língua portuguesa; Doses de potássio e nitrogênio em cultivares de megathyrsus maximus – influência da adubação nas características produtivas, fisiológicas e bromatológicas.
"A aprovação de 10 projetos de pesquisa no edital Universal da FAPEMA representa dentro do quadro regional o alto nível com que as pesquisas são desenvolvidas na instituição. O resultado expressa e reforça o compromisso da UEMASUL em produzir e difundir conhecimentos por meio do tripé universitário, e de ser uma universidade de referência regional no ensino, pesquisa, extensão e empreendedorismo, promovendo transformação e desenvolvimento da Região Tocantina do Maranhão", comentou entusiasmado o Pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da UEMASUL, professor Allison Bezerra Oliveira.
O diretor-presidente da FAPEMA, André Santos, destaca a relevância dos resultados obtidos pela UEMASUL. “Temos trabalhado no sentido de ampliar o apoio a projetos desenvolvidos por pesquisadores do interior do Estado. Ficamos felizes com a aprovação de projetos da UEMASUL que tem um importante papel no desenvolvimento da pesquisa na região Tocantina. A criação desta universidade é uma ação exitosa em prol do desenvolvimento do ensino superior com reflexo na melhoria do ensino dos municípios e cidades vizinhas. Nossos parabéns a universidade e aos pesquisadores que tiveram seus projetos aprovados”, disse.
Atualmente a UEMASUL conta com mais de 100 projetos de pesquisa científica em desenvolvimento. Os projetos são amparados financeiramente pela universidade, pela FAPEMA e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).