Presidente da Codevasf minimiza decisão do TCU e nega suspensão de obras: 'é monitoramento'
Politica
Publicado em 26/05/2022

Marcelo Moreira defendeu a lisura das licitações

 

O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), estatal ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, negou que o Tribunal de Contas da União (TCU) tenha determinado a suspensão de obras de pavimentação.

Na decisão, o órgão aponta ação política, falta de critérios técnicos para licitações e proíbe a execução de novos contratos até que os questionamentos sejam esclarecidos. Menciona também que parlamentares indicam até “qual empresa e/ou contrato/pregão específico que deve ser utilizado para executar a obra”.

Durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, Marcelo Moreira negou irregularidades, bem como a suspensão das obras. “É monitoramento. Não paralisou, ele [TCU] pediu para evitar iniciar novas obras em alguns contratos que estão em avaliação. Estamos trabalhando juntos e isso vem em boa hora para melhorar o nosso controle e aumentar a eficiência na execução das nossas obras.”

Marcelo Moreira também defendeu a lisura dos pregões, citados por ele como “a forma mais segura” de processo. “Temos maior desconto por ter ampla concorrência e transparência na licitação”, afirmou, sobre acordos feitos desde 2020.

Eles [o TCU] apontam novos controles que devem ser feitos e vamos atender na integralidade todas as recomendações nas ações de pavimentação. É um sistema que ajudou o processo de pavimentação porque tiramos recursos de prefeituras que demoravam cerca de 3 ou 4 anos para executar um serviço e estávamos fazendo isso em cerca de oito meses, levando benefício à população de forma mais célere e eficiente”, ressaltou Moreira.

 

Fonte: AFnoticias

 

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