História de supervisor da VLI com o setor ferroviário literalmente vem de berço
Supervisor de Operações Ferroviárias da VLI, Moacir Clemente de Araújo Junior.
A história do supervisor de Operações Ferroviárias da VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos – em São Luís, Moacir Clemente de Araújo Junior, vem de família. Ele conta que seu pai, Moacir Clemente de Araújo, se tornou ferroviário em 1986, ano de seu nascimento.
"Minha história com a ferrovia inicia, literalmente, quando eu nasci. Foi a nossa primeira mudança de cidade. Fomos morar em Marabá, no Pará. A partir disso, foram diversas outras mudanças e, durante toda minha infância, convivi diretamente com a ferrovia pelo fato do meu pai ser maquinista. Toda minha infância e adolescência ouvi histórias do meu pai conduzindo os trens, principalmente, na Ferrovia Carajás", relembra.
Quando Moacir Júnior se tornou adulto, o pai brincava que não queria que ele seguisse a área operacional. E dizia que, se tivesse que entrar na companhia, que fosse com curso superior. E assim aconteceu. O hoje supervisor cursava Contabilidade e, em 2008, ingressou na VLI por meio do Programa de Estágio. Logo foi trabalhar em uma Gerência de Operações Ferroviárias, a mesma área de atuação do pai.
"Até 2014, ano em que meu pai se aposentou, trabalhei na parte financeira da companhia, dentro da área de ferrovias. Desse modo, minha paixão pelo setor foi aumentando, cada vez mais. Passei a presenciar e a fazer parte das histórias que ouvia do meu pai quando era criança. Por me apaixonar tanto pela área, busquei um cargo de liderança e, em 2015, eu assumi a supervisão de Operações Ferroviárias, posição em que eu estaria à frente da minha equipe e trabalhando diretamente com a ferrovia", conta.
Moacir Júnior frisa que a paixão pela ferrovia teve início com o pai e segue com ele. Ambos compartilhavam as histórias do dia a dia e, quando se encontravam, as conversas sempre eram voltadas para ferrovia. De acordo com ele, um dos momentos mais especial que tiveram foi uma viagem de trem.
"Meu pai foi operando e me explicando como funcionava cada função. É algo muito marcante não só na minha vida pessoal, mas na profissional também. Infelizmente meu pai faleceu em 2021, vítima de Covid-19. Perdi não só meu grande parceiro da vida, mas também um amigo de trabalho com quem eu dividia essa paixão pela ferrovia", desabafa.
Segundo Moacir Júnior, trazer esse relato é uma forma de deixar uma homenagem para o pai, que foi muito apaixonado pelo que ele fez a vida inteira. "Além disso, a ferrovia deu sustento para nossa família. Eu continuo o legado do meu pai e nossa história com a ferrovia, que iniciou desde quando eu nasci, trabalhando para melhorar sempre a malha ferroviária do Brasil", finaliza.