Tocantinense de Esperantina e policial penal no estado do Pará, Leonildo Sousa Cruz, 27 anos está recolhido na cadeia de Araguatins, está recolhido na cadeia de Araguatins após ter sido preso em flagrante ao tentar fugir para Imperatriz (MA) depois de ter sido apontado por testemunhas como o autor dos disparos que matou Hudson Thiago Lima de Almeida, 27 anos, um maranhense de Santa Inês, morador de Marabá (PA) e policial militar daquele estado.
Segundo Boletim de Ocorrência, um intenso tiroteio ocorreu por volta de 00h50 no Quiosque da Praça Central do Mercado, no Bar do Felismon, em Augustinópolis, extremo norte do Tocantins.
Dois policiais militares do Tocantins, o sargento Carlos Augusto da Silva Sousa e o cabo Jorge Neto, relataram ao delegado Tiago Daniel de Moraes que durante o atendimento da ocorrência ouviram de testemunhas que houve desentendimento entre o policial penal e policiais militares do Pará, por motivo fútil, e deu início a uma briga envolvendo um irmão do policial identificado como Leandro Sousa Cruz.
Conforme o boletim, ao ver o irmão com sangramento na cabeça, o policial penal sacou de uma pistola 9 ml e atirou contra diversas pessoas. Um dos atingidos, o policial militar Hudson Almeida, chegou a ser atendido, mas morreu no hospital regional. Outro policial militar, Ronaldo Macedo, baleado, está internado em estado grave no mesmo hospital. Outras vítimas acabaram atingidas, mas não tiveram a identidade registrada nos documentos.
De acordo com os militares, o policial penal tentou fugir para Imperatriz, mas acabou detido. Com ele, os policiais apreenderam a pistola 9 ml, da marca Taurus, com dois carregadores e 15 balas desse calibre, e outra pistola da mesma marca, calibre .40, com dois carregadores e 21 balas intactas.
Diante do delegado, o policial penal optou por permanecer calado.
Tiro no telhado do vizinho em 2021
Não é a primeira prisão do policial penal. No dia 30 de outubro do ano passado, por volta das 19h43min Leonildo chegou a ser preso em flagrante pela Polícia Militar por ter efetuado um disparo para o alto dentro da residência de um vizinho, no bairro Portal do Lago, onde assistia a uma partida de futebol do Flamengo.
O vizinho não gostou de ter tido as telhas quebradas pelo disparo e chamou a PM. Ele teve a liberdade concecida no mesmo dia, com medidas restritivas. Depois, por iniciativa do Ministério Público do Tocantins, houve a homologação de um acordo de não persecução criminal. O policial pagou R$ 2.200 para não ser processado pelo tiro e o inquérito acabou extinto.
Por volta das 14 horas deste domingo (10), o juiz Alan Ide homologou a prisão em flagrante e abriu o processo para o MPTO se pronunciar pela liberdade do policial ou conversão em prisão preventiva, opção que levará a prisão para uma audiência de custódia.
Por: Jornal do Tocantins (Coluna Vida Urbana) Lailton Costa